AIDS: um dia para lembrar que ela está aí

Nadia Baptista

o último sábado foi mais um dia mundial de combate à AIDS (síndrome da imuno-deficiência adquirida). o dia 1º de dezembro foi escolhido como a data-símbolo do combate a uma doença que poderia ser considerada um dos males do século.

a doença nada mais é que é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultantes do dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). quando o sistema imunológico é atacado, o portador do vírus fica mais suceptível às chamadas doenças oportunistas (como a gripe por exemplo) e a tumores, que podem levar a pessoa à morte em poucos dias. o único tratamento existente até agora consiste em conter a carga viral no organismo do paciente. isso aumenta a resistência do portador, mas a cura efetiva ainda não foi encontrada.

a prevenção consiste no uso de preservativos e de um acompanhamento da mulher portadora quando de sua gravidez, para evitar que o vírus passe para o corpo do recém-nascido. também é feita a conscientização dos usuários de drogas injetáveis, para que esses evitem o compartilhamento de seringas.

todas essas ações são, em sua maioria, responsabilidade das secretarias de saúde de cada município. entretanto, a o vírus vem se dissipando de tal forma que a responsabilidade passa para toda a sociedade. centros comunitários, associações, entre outras entidades não governamentais, vem ajudando nessa campanha pela conscientização, que é o primeiro passo para evitar que a doença se propague.

a luta contra a AIDS não deve ser só de um dia, pelo contrário, ela deve ser constante. entretanto, é interessante a data, para que se possa sempre relembrar que a doença está aí, e que é preciso fazer algo para contê-la.